sábado, 1 de janeiro de 2011

Janeiro o que fazer ?

Bom...Muitos estão se perguntando como deve ser o plano de estudos de Janeiro, ja que muitos cursinhos começam as aulas só em fevereiro ou em Março!
Pessoal, para aqueles que não passaram, eu acredito que a melhor saída é ir voltando aos poucos ao ritmo de estudos. Não digo a aquele rítmo frenético de fim de ano, de reta final...Pegue por exemplo as matérias que vc gosta e que tem mais facilidade. Comece a fzr revisões e a estudar pelo menos 3 horas por dia. Isso em Janeiro.

Porque lembrem-se que muitos vestibulares são em janeiro, então te concorrentes seus estudando ainda!
Mais estude com calma, faça um plano de estudos, mesma que vc nao consiga cumpri-lo, pq quase nigm consegue, se esforce o máximo!

Mais um ano se inicia e temos agora, a oportunidade de verificar quais foram nossos erros, em que ponto falhamos, e aí aparece entao uma nova oportunidade para lapidar as arestas finais!
Eu também meus amigos, reúno forças agora, para mais um ano de vestibular! E irei me dedicar muito, porque eu sei que cometí falhas no segundo semestre de 2010, meus resultados caíram em relação aos anos anteriores, então está a prova viva aí que conhecimento, como tudo precisa ser constantemente estimulado.
Não se garanta em nada candidato, pense sempre que vc pode aprender mais. pq de fato isso é verdade!
Bom...então é essa a mensagem que deixo para voceis. Força de vontade e MUITA determinação, que isso tudo vai passar! Eu lhes garanto.
Fiquem com Deus e tenham disciplina em Janeiro...

Vou coloar uma entrevista com uma alun que passou em MEDICINA NA UNIFESP. Tida como a melhor faculdade de medicina do Brasil, junto da USP e UFRJ.

Marina Zoega Hayashida

Marina Zoega Hayashida entrou em 1º lugar na Medicina da Unifesp, com nota superior a 92 pontos de 100 possíveis. Aqui ela conta como se preparou no cursinho, estudando com método e superando dificuldades que tinha, principalmente em Matemática e radação. como ela diz, a paulista era seu sonho e "se você de dedica de coração ao que quer, no final dá certo".
V – Você terminou o Ensino Médio em que ano?
Marina – 2006. Prestei vestibulares direto e passei em Medicina na Vunesp. Na Fuvest, não. Como eu era apaixonada pela Escola Paulista de Medicina, não me matriculei na Unesp e vim para o cursinho em 2007.
Você diz que era apaixonada pela Paulista. Então, já conhecia a faculdade?
A faculdade, em si, não conhecia muito. Conhecia a biblioteca e o hospital. Também conheci várias pessoas de lá e sempre gostei da escola.
Desde quando você pensava em seguir Medicina?
Desde pequena já pensava em ser médica, mas nunca foi uma coisa “vou ser médica com certeza”. Quando pequena gostava mais daárea de Exatas. No Ensino Médio eu passei a me interessar mais pela área de Biológicas. E no 3º ano resolvi fazer Medicina. Virou uma paixão, um sonho mesmo.
Ao vir para o cursinho, como você avaliava sua chance de entrar na Unifesp?
Eu achava que ia ter de estudar muito mesmo, me dedicar bastante, mergulhar de cabeça. Isso me preocupava um pouco. Tinha acabado de fazer as provas, não deu nada certo, você acaba desanimando. Mas depois esquece e começa tudo de novo.
Quando você começou a ficar mais confiante?
Comecei a ficar confiante já no início do cursinho, ao tirar A e B nos simulados de Biológicas. Mas, em História, Geografia e Português eu tirava C mais. Vi que não seria tão fácil assim. Tinha de estudar, porque a parte de Humanas faz a diferença.
Como era seu método de estudo?
Geralmente eu fazia do jeito que os professores recomendavam, estudava sempre a matéria do dia, resolvia os exercícios. Fazia todos, não só os que eram indicados. Eu me sentia melhor assim.
Você conseguia manter a matéria em dia?
Nunca deixei atrasar nada. E sempre que podia eu ia dando uma adiantadinha. Por exemplo, se o professor dizia qual era a matéria no dia seguinte, eu dava uma olhada. Aí, na aula, já podia ir tirando as dúvidas.
Quantas horas, em média, você estudava por dia, sem contar o tempo das aulas?
Além das aulas, oito horas por dia. Chegava em casa às 2 horas da tarde e estudava até as 5 horas. Ia para a academia, onde fazia natação, voltava um pouco antes das 7 horas da noite, jantava geralmente uma coisa mais leve e recomeçava a estudar. Na sexta-feira era diferente, tinha simulado e eu ficava direto no cursinho. Chegava em casa por volta das 8 horas da noite e aí descansava para o dia seguinte.
Você estudava no fim de semana também?
No sábado tinha aulas de manhã e à tarde. Sábado à noite eu parava. Geralmente ia ao cinema com meus amigos ou saía para jantar. No domingo eu começava a estudar mais tarde, umas 11 horas da manhã. E também parava antes, 4 da tarde. O domingo eu usava mais para dar uma revisada.
Em quais matérias você teve de se empenhar mais?
Matemática e Redação. Em Matemática eu tive dificuldades e precisei estudar bastante mesmo. Redação, eu decidi fazer uma por semana. Foram as duas principais dificuldades. Em Humanas, não é que eu tivesse dificuldade, mas são matérias que exigem. Estudando bastante, lendo bastante, dava para ir bem.
Você conseguiu manter a produção de uma redação por semana?
Mantive. Uma por semana, além daquelas que fazia no RPM e na Linha de Apoio.
Então, as matérias em que você tinha mais base eram Física, Química e Biologia?
Isso. Principalmente Química. E Inglês eu já tinha feito cursos fora.
Em quais matérias você cresceu mais?
Acho que cresci muito principalmente em Matemática e Física. Deu para aprender bastante.
Você ia ao Plantão de Dúvidas?
Ia para tirar dúvidas de Matemática e Física. E levava a redação toda semana, geralmente no sábado, para que o plantonista corrigisse.
Qual foi o período mais puxado para você no ano passado?
Não teve uma época em que eu falei “nossa, estou muito cansada, não agüento mais”. Sempre tentei levar numa boa, nunca tentei puxar demais, mas também nunca larguei. Sempre estudei bastante.
Nas férias de julho, o que você fez?
Eu não deixei de lado os estudos, mas não estudei no mesmo ritmo. Eu acordava mais tarde, estudava um pouco e parava mais cedo, umas 4 horas da tarde.
Você manteve essa regularidade nos estudos durante todo o ano?
É. Foi engraçado porque no Ensino Médio, quando chegou o final do ano, eu não agüentava mais, precisava de férias. E no cursinho não foi assim. Aliás, só fiquei cansada depois da 2ª fase da Fuvest. Acabou a Fuvest, bateu o cansaço e ainda ia ter Unicamp.
Seu gosto pelas matérias mudou durante o cursinho?
Literatura, não é que eu não gostasse, só não ligava, ia levando. Mas depois que tive aulas com os professores daqui, passei a gostar mesmo.
Você assistiu às palestras sobre as obras indicadas pela Fuvest e Unicamp como leitura obrigatória? Leu os livros?
Li todos os livros. Aliás, reli, porque já tinha lido. Deu tempo de reler todos. E assisti a todas as palestras. Os professores faziam análises, com pontos de vista sobre as obras, que eu não faria sozinha.
Nos vestibulares, alguma questão de Literatura pegou você desprevenida?
Não. A Unifesp não tem leitura obrigatória, mas eles acabam puxando um pouquinho nas obras da Fuvest e da Unicamp.
Você já falou um pouco dos simulados. No geral, no ano inteiro, qual foi seu desempenho neles?
Acho que fechei o ano com maior porcentagem de A e B. Foimais B, no final das contas.
Como avaliava esses resultados?
Na parte das minhas matérias específicas, se eu tirasse um B em Biologia já achava ruim. Eu achava que tinha de tirar A. Mas quando tirava um B em História eu achava bom, maravilhoso. Quando tirei A em Matemática, pensei: “acho que estou no caminho certo”.
Em Redação, quais eram suas notas?
No começo tirei um A e depois veio um C menos. Depois que procurei melhorar a escrita passei a tirar mais B e C mais emRedação.
Como você usava os simulados em seus estudos?
Eu sempre procurava rever as provas, principalmente as questões que tinha errado. Eu tinha uma tendência a errar o mesmo tipo de questão. Foi importante ver esses erros para não cometer mais. Quando estava chegando perto das provas, e mesmo no período dos vestibulares, eu revi todos os meus simulados.
Todos?
Deu para ver todos. Separei um tempinho para conseguir rever tudo, principalmente as questões que eu tinha errado.
A prática nos simulados deu mais segurança na hora das provas?
Muita. Fiquei mais tranqüila, estava meio que acostumada. Lógico, sempre é o clima do vestibular. Mas você já está habituada àquele tipo de prova.
Você fez as aulas especiais para Medicina. Como elas ajudaram?
No RPM os professores conseguem passar o jeito que você tem de fazer a resposta que os examinadores gostariam de ver. Por exemplo, numa questão de Química, a resposta está certa, só que outro candidato colocou de um jeito melhor, colocou coisas a mais, então ele estaria na frente. Medicina é um curso muito concorrido, qualquer dica ajuda.
Como você ficava nos simulados do RPM?
No RPM eu ia bem, geralmente tirava A.
Se não entrasse em nenhuma escola da capital este ano, você iria para o interior?
Minhas preferências sempre foram a Paulista e a Pinheiros. Mas se não passasse em nenhuma das duas eu teria ido para o interior sem problema.
Em qual você achava que tinha mais chance de entrar?
Eu achei que a Vunesp talvez fosse mais fácil para mim porque eu tinha passado antes. Mas acabei ficando na lista de espera. Não sei, acho que eu subestimei a prova. Na verdade, não tinha uma que eu pensasse: “já passei”. Nenhuma. Sempre fui bem humilde nessa questão.
Na Unifesp você pegou o 1º lugar, com mais de 92% de acerto. Esperava uma nota como essa?
Não estava esperando mesmo. Porque depois que fiz as provas eu peguei o caderninho O Etapa Resolve e, nossa, errei cada bobeira. Você não acredita. Mas no final muitas pessoas erram também. Não é só você.
Você saiu da prova confiante na aprovação?
Não tinha tanta certeza. Às vezes você acha que foi bem na Redação, e não foi bem.
Você tem seus resultados na Unifesp, por prova e por matéria?
Tenho. Na prova de Conhecimentos Gerais, com 90 questões, eu acertei 79. Em Biologia, Geografia e Física, acertei 14 das 15 de cada uma; em Matemática, 13; em História e Química, 12. Em Língua Portuguesa, Língua Estrangeira e Redação, prova que valia 90 pontos, fiz 43 pontos nas questões e 43,5 na Redação. Na prova de Conhecimentos Específicos, com 20 questões de Biologia, 20 de Química, 20 de Física e 20 de Matemática, só errei uma, de Física. Nessa prova minha nota foi 98,750. A nota global deu 92,478.
Na Fuvest, quais foram suas notas?
Na 1ª fase eu fiz 82 pontos, com o Enem. Na 2ª fase eu fiz 33 pontos em Física, 35 em Química, 26 em Biologia e 27,5 na Redação.
Como você foi na Unicamp?
Na 1ª fase eu fiz 80 pontos, de 96 possíveis. Na 2ª fase, de 48 pontos possíveis em cada matéria, eu fiz 32,5 em Português, 43 em Biologia, 37,5 em Química, 28,5 em História, 38 em Física, 32,5 em Geografia, 38 em Matemática e 45 em Inglês.
Como você ficou sabendo de sua aprovação para a Unifesp em 1º lugar?
A lista saiu um dia antes do previsto, eu estava na casa de um amigo e me ligaram para dizer que eu tinha passado. Foi só alegria. Mas só falaram que eu tinha passado. Depois uns amigos meus viram que eu tinha entrado em 1º lugar. Aí fiquei muito, muito feliz.
Como foi o primeiro contato com a Escola Paulista de Medicina, na condição de aluna?
Os veteranos recebem muito bem os calouros. As pessoas lá são muito legais mesmo. São como uma família e você fica com vontade de participar daquilo. Isso me deixou muito animada. E também a vontade de ver como é o curso. Você fica empolgada com o novo. Antes mesmo do início das aulas eu já entrei na Atlética, fazendo natação e vôlei. Talvez eu faça até algo mais, porque eles têm várias competições entre faculdades.
Na Medicina, você tem preferência por alguma área, alguma especialização?
Primeiro eu quero ver como é tudo para depois dizer o que eu quero e o que não quero. Ver um pouco de tudo e até o 5º ano decidir.
O que você diria a quem vai ler esta entrevista?
Medicina é o curso em que muitos ficam fora, nem todos entram na primeira tentativa. Se for esse o caso, e se for mesmo o sonho da pessoa, não deve desistir nunca. Dê o máximo de você e continue tentando.
Como fica marcado o ano passado para você?
Foi ótimo ter feito o cursinho, aprendi muito aqui. Além de aprender, você amadurece como pessoa. Foi muito bom, proveitoso.
Você tem saudades de alguma coisa do ano passado?
Tenho saudades dos amigos que eu fiz, dos plantonistas – você acaba fazendo amizade de tanto falar com eles – e das aulas dos professores. Gostava muito das aulas.
Depois de toda essa experiência, essa luta para alcançar o seu sonho, o que fica de lição para você?
A lição é que se você se dedicar de coração ao que quer, no final dá certo.
E quando vemos o nome na lista de aprovados!!! Eu nem posso imaginar a sensação, quem ja passou por isso diz que é um dos melhores momentos da sua vida!


Para que não passou no Vestibular, não existe férias!!! Existe tempo de descanso! Que não pode ser um mês de forma alguma. Lembrem-se que quem estuda em janeiro e fevereiro é o diferencial. Ja saí na frente!
ótima semana!
Beijo a todoss!

5 comentários:

  1. Que legal o post =)
    Tb estava pensando em estudar em janeiro, vou me organizar e pegar umas matérias que estou ruim. Farei UFSM e UFRGS, não fui bem no ENEM, logo, não tenho chance de passar.
    Mas, já é uma experiëncia a mais =D
    boa sorte !!!

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  2. estou te seguindo!!
    tbm quero meed!
    bom 2011 pra voce, desistir jamais!

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  3. A foto não motiva, tem um cara chorando ao lado do que comemora...
    Essa dicotomia expressa bem o que É o vestibular pra medicina!

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  4. Nossa, adorei.
    me deu um estimulo enorme. também quero medicina. 2010 foi o meu 1º ano de tentativa..
    já me organizei e já estou estudando ..
    imprimi o comentário que tinha e colei na porta do meu armário ;)
    e aproveitando.. feliz 2011 ^^

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  5. muito legal gostei sou estudante de odontologia estudo em uma universidade particular mas não é bem o que eu quero meu sonho sempre foi medicina desde pequeno fiz o vestibular uma vez mas não passei ,me desanimei ,eu nunca fiz cursinho mas depois que eu vi esta pagina vou dedicar o máximo eu quero passar em uma universidade federal......

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